27.10.11

O novo

O novo não pode ser velho, ou mesmo, eu não desejo que meus novos dias sejam como os velhos. Novos caminhos, trilhos, rastros, calçadas, esquinas, ruas, avenidas, céus e ares... praias, luares, sonhares, sonhares...

Dói ver alguém que nada te fez chorar porque você não pode mais fazer nada, porque nada está em seu coração... apesar do carinho, afeto, amor de certa forma. Mas o que faço eu com a falta de amor que sinto? Como tampo com peneira um sol tão forte?

Sonhares, sonhares...

Gosto de sonhar com uma reconquista, que lutasse pra me ter inteira, como antes... mas não posso iludir ou iludir-me. As coisas são como devem ser, não precisamos forçar, só viver. Desejo que as lembranças boas sejam resistentes e nossos corações mais ainda. Que fique em você e em mim um sentimento bom apesar da partida. E sorria, pois nada que vem em frente é velho e não merece as lágrimas do passado.