28.2.12

Pulcinella – a arte de arranjar-se



Independente de causa, motivo, passado, presente e futuro, arranjar-se independente da situação é uma arte. Arranjar-se pela vida, estrada, trilha. Este é o lema da Pulcinella, personagem típico da cultura italiana. Ela se veste com roupas brancas, folgadas e usa máscara de nariz comprido e protuberante. Devido sua arte de arranjar-se, é um personagem que vem significar também uma grande façanha: adaptar-se as mais variadas situações. Por isso também pode-se ver o personagem em ilustrações, estatuetas e réplicas exercendo as mais variadas funções, como cozinheiro, músico, marceneiro, construtor, etc.
Se falando em vida real, um espírito de não contentamento acompanha os “pulcinellos” da vida. Acomodar-se não é pra eles. Viver sim, como der, como lhe comprazer. Vive com prazer! A liberdade que tem a pulcinella lhe custa caro, mas ela não choraminga. Afinal, é livre pra ser o que quiser e conseguir, como e onde convir. Os pulcinellos precisam correr atrás de seus sonhos, planos e metas, e o melhor, são totalmente livres para isso. A pulcinella se adapta onde estiver, não precisa se deter e não há o que a faça ficar se assim não desejar. Em seu destino não se vê cárcere. Ela não se prende por conveniência, mas possui um maravilhoso dom de adaptação. Não precisa ficar aqui porque aqui está bom. Onde for ela ficará bem, fará amigos, fará contatos, fará o que sentir, desejar.
A pulcinella obviamente encanta por tanta ligeireza, esperteza, eza, que beleza! Também desperta interesses, dos mais escabrosos aos mais sinceros. Cobiça, pelo seu jogo de cintura. Paixão pelos seus pensamentos e sorrisos avoados. Loucura por sua liberdade intocável. Não se atreva a querer domar uma alma pulcinella. Vá com ela, mas não queira prendê-la.
Se você conhece alguém com tanto brilho em suas asas, faça dela um exemplo. Hoje em dia, adaptar-se é uma forma de viver e não apenas sobreviver. É uma forma de ser livre, pois pode ir pra onde for, sempre supera os limites que esperam que você tenha.
Uma pulcinella não tem limites, a não ser sua própria vontade.

16.2.12

Mãe


Essa flor me lembra infância, me lembra dia de domingo indo para Ouro Fino

E estou aqui com vontade de falar de tanta coisa ao mesmo tempo, mas sei que isso não funciona, não assim, na leitura. Ninguém consegue ler duas coisas ao mesmo tempo. É uma letra se juntando a outra e então se formam palavras, frases, sentido e significado. Bom, pra começo: bolo de banana. Estava doida de saudades de comer bolo de banana feito pela minha mãe, mas visto que isso não era possível no momento, dei um jeito de comprar um de padaria. Bom, muito bom. Mas sabe, não me saciou a vontade. Acho que estou com vontade de infância, lar, casa, mãe. Saudade do colo dela, mesmo que na maioria das vezes não estivesse disponível pra mim e sim pra meus irmãos mais novos. Ter a mãe por perto traz certa segurança, não traz? A mim trazia. Segurança que nunca me fez muita falta no dia a dia nos último quase sete anos, mas no fim do dia... quando se chega em casa depois da aula e se dá boa noite, e se tem um jantar na mesa, aquele aroma de comida de mãe. O sentimento de ir dormir sozinha no quarto, mas sua mãe está ali em casa pra te defender de qualquer perigo que posso querer se manifestar nas madrugadas – assalto, invasão de algum animal peçonhento ou ladrão, seja o que for, a mãe de verdade sempre vai estar ali. Minha mãe sempre estava ali comigo. Eu tenho tantas saudades. Lembro da noite em que dois malandros pularam pra dentro do quintal de casa – que ainda estava em reforma e sem a grade nova – e então ela acordou, levantou, pegou sua arma de fogo ilegal e atirou no muro. Ela tinha três crias pra cuidar, a arma podia até ser ilegal, mas sua intenção sempre foi legítima de uma mãe de verdade. Uma mãe com direito a M maiúsculo, minha Mãe! Os ladrõezinhos saíram pulando tudo, voltando por onde vieram mas chamando ela de louca. É, toda mãe tem um pouco de loucura lá no fundo. Loucura que se manifesta principalmente na hora de proteger sua prole. E só pra constar, já a muito tempo a minha mãe não tem arma de fogo. Hahahaha...
Minha mãe sempre procurou dar exemplo de pessoa trabalhadora, esforçada, daquelas que não esperam nada cair do céu. Sempre se mostrou firme, forte, usando da inteligência e perspicácia que possui nas mais mais variadas situações que a vida colocou diante de si. Minha mãe é guerreira, sempre foi. Errou algumas vezes, como todo ser humano. Mas erro nenhum tira em nada todo o mérito que ela tem. Eu mesma não me sinto tão insegura na vida porque eu vi ela batalhar sozinha e vencer muitas dificuldades. E ela sendo minha mãe, sei que sou capaz tanto quanto ela, eu tive exemplo, um ótimo laboratório por quase 18 anos, vi na prática como se faz. Minha mãe é exemplo, minha mãe é história, minha mãe é saudade. Que saudades do seu colo dona Luzinete, um colo que mal tive – filho mais velho sempre se ferra nesse quesito... hahaha  – mas eu sei bem o quanto era bom e ainda é. Em breve vou a Curitiba, comer o melhor bolo de banana do mundo. Posso aproveitar e comer a melhor lasanha, carne de panela e também o melhor arroz doce e o melhor mosaico de gelatina, totalmente delicioso e colorido. Mãe, pensar em você me traz um aperto de saudade, em breve dou um jeito nisso. Te amo.

14.2.12

1987...




É isso aí bolinha, sem mais! Está registrado! rsrs...

3.2.12

ah vida...


Olá queridos, vencedores, losers, companheiros, fdp... olá pra todos! Aos que desejam o bem, muito boa sexta-feira. Aos que agoram, morram... hauhauaha...
Bom, aqui está tudo lindo, sol, calor, praia... minha amiga (que fraturou o braço e passou por cirurgia) retorna amanhã pra casa... Ufaaaa... mas sabe, ah vida, tu és linda, mas não é fácil.
Obrigada pelos lindos dias, momentos e oportunidades querido Deus. Obrigada também pela paciência, pelo entendimento, pela compreensão e calma que me dá. Tem dia que é foda. Tô de saco cheio desse monte de tiozinho da sukita. A última foi um taxista. Me levou pra casa e não quis cobrar a corrida. Fui obrigada a jogar o dinheiro dentro do veículo e sair. PQP!!!
Sabe quando você não está mais afim de papo furado e ficam uns idiotas te amolando? Meu, isso enche o saco! Porque a pessoa não pode ficar sozinha? Tem sempre que ter alguém? Balela... se um tiozinho vier pro seu lado falando isso, fica esperta! Ele tá de graça pro seu lado, querendo tirar de você toda a solidão com o saco muxo dele. Inferno! Fico emputecida com isso! Desabafo, não? Pois bem... que os coroas que venham a ler isso aqui fiquem sabendo de vez: não tô pra ninguém, não dô pra ninguém e vão se ferrar! Bjo e não me liga! Minha amizade, se quiserem, já basta! =*

1.2.12

Paraty, 28/1/12, feliz? O Segredo!


Depois que descobriu que a vida é uma só e que se deve aproveitar dela ao máximo,
ela prometeu jamais se esquecer disso!

Boa noite! Tudo bem? Como vão as coisas?

Olha querido blog, que me acompanha faz anos, só você, eu e nossos amigos mais próximos pra ver o quanto o nosso mundo está a dar voltas incessantemente. Gostoso isso, num achas? Meses atrás eu não poderia imaginar 1%do meu futuro, atual presente. Ok, imaginei uns 5%, mas era apenas imaginação. Dá um desconto. Acho que pratiquei sem querer a tal Lei da Atração... deve ser. Isso explicaria. Mas sem querer vale? Funciona? Tanta coisa explicaria tanta coisa, mas no fim das contas a explicação é uma ou outra, ou simplesmente as coisas não a possuem. Aí você tem que se dar por satisfeito com um simples “aconteceu”. Acontecimentos explicam muita coisa.

O que de fato é e acontece é uma bela conspiração do universo ao meu favor. Quando recordo como foi meu último semestre – além dos meus últimos anos cheios de altos e baixos, recordações de situações que vivi e sai – só tenho a agradecer por tanta calmaria e sossego. Não que as coisas estejam todas calmas, paradas e monótonas, mas aqui dentro? Hummm... uma paz que não sentia a tempos reina. É tão mais fácil ser racional fora do olho do furacão. E isso não é novidade, mas muito bom afirmar aqui essa realidade. Estou fora do olho do furacão vida bandida!!! Hahaha... aquele que te chacoalha pra um lado e pro outro, te coloca em conflitos entre família, amor, necessidades básicas, prioridades... só de lembrar que cogitei desistir, cogitei. Graças a Deus só cogitei. Quando chega o tempo de se distanciar do mundo e ficar só consigo mesmo. Deus, Deus, Deus! Que alívio me ver inteira do lado de cá! Inteira, mais forte, com mais bagagem, mais aprendizados acumulados, mais experiências, mais erros que não cometerei mais, mais acertos que me motivam, mais vida. Nada é tão aliviante como matar e se livrar de seus próprios fantasmas e dos fantasmas que as circunstâncias criam (ou nós mesmos).

Outro sentimento ímpar é sentir que você fez o certo quando escolheu um caminho diferente do que esperavam de você e não, você não se deu mal. Bom demais é também ver pelo meu caminho a minha família sempre querendo meu bem e também meus sinceros amigos, aqueles que fazem parte da família que criamos pra vida ser mais alegre, colorida, feliz e descontraída. Amigos que estão aí pra o que der e vier, acalentar ou dar bronca, ouvir e falar, pedir ajuda e socorrer. Pessoas que fazem parte de nossas vidas por simples e total empatia, de graça, sabe? É tão bom saber que esses amigos existem. E quando digo amigos incluo homens, mulheres, de fora e de dentro da família. Acaba tudo sendo uma família só pra mim. E Deus, claro.

Obrigada meu Deus por tanto me guardar e cuidar. Obrigada por estarem comigo, Deus e amigos, no sentido total da palavra.