Boa noite! Boa noite se é possível, mas é... sim é possível! Boa noite. Um post a moda antiga falando nada mais e nada menos do que sobre mim mesma (melhor falar da gente, sempre...).
Bom, a vida vai bem, estou viva, respiro normalmente, ando normalmente, me alimento
nem tão normalmente assim, bebo água
menos do que deveria. Estou viva e isso é uma dádiva de Deus que deve ser valorizada.
Meu coração está feito uma mexerica, todo amassado e pior, amassado por mim mesma.
Efim, conhecem o meu blog de poesias e pensamentos mais viajados? Não? Bom, ele se chama
Platonizando. Ontem cheguei a pensar em mudar o nome dele, porque platonizar as coisas tem até um lado bom, porém quando não aplicamos muito disso a nossa realidade. E realmente eu cansei de "platonizar as coisas" e acabar me decepcionando - que fique claro, me decepcionando comigo mesma. Cansei de querer ter a perfeição na minha casa, na minha família, no meu coração. Porque de perfeita eu não tenho nada. O que de perfeito eu consigo?
É muito frustrante não? Idealizar alguma coisa e no fim das contas ver que não consegue, que não alcança, que aquilo não é pra você. Mas isso só acontece quando queremos coisas perfeitas, quando nos posicionamos como seres perfeitos, que podem fazer tudo com perfeição. De ser uma profissional de sucesso a uma amante insaciável.
Queremos ser super seres humanos?
Não. Não. Eu só queria que tudo corresse bem, conforme o que tinha como ideal, mas aprendi que ideais não existem a não ser na nossa cabeça. O mundo real é diferente, as pessoas são diferentes, tudo é diferente quando está fora da nossa mente. Tudo é diferente quando falamos de realidade e pensamento.
Aqui do lado de fora da minha cabeça as coisas tomam formas imperfeitas, formas que muitas vezes me fiz de cega pra não ver. Agora a questão é: que realidade você prefere? A realidade da sua mente ou da vida como ela é?
Enquanto isso tudo fica num nevoeiro em volta de minha cabeça, prefiro não arrastar ninguém comigo. Prefiro ficar sozinha pra não ferir ainda mais quem quer que for que fique por perto. Sou da opinião "cada um com sua cruz", ainda que tenham sentimentos que instiguem os homens a dividirem suas dores e tormentos. E como é bom ter alguém com quem contar. Só que ultimamente me vejo apoiada demasiadamente em problemas e pessoas, como se eu pudesse fugir do que atormenta assim, me escondendo atrás deles.
Estou tentando parar com minhas neuras e dar jeito em tudo mais. Vamos ver no que dá!
Bjonnns!
