Tudo pode mudar!

Bauru, 26 de junho de 2009.


Bom dia!

Eu quero dizer algumas coisas hoje, mas não sei por onde começo, mas começo.

Lembra daquela frase: "Você se torna eternamente responsável por aquilo que cativa." (Saint-Exupéry)?
Quero falar disso, quero falar de sentimentos e de coisas mal resolvidas. Fantasminhas que voltam do passado, quando você já os imagina no além, bem além de qualquer possiblidade de volta. Quando você mesma decide que não haverá volta, mas não consegue seguir assim, ocorre um desvio, um lapso de falta de consciência que faz cair o que você tinha colocado como certo.
É disso que desejo falar.

Quando citei a frase acima, automaticamente vou para a ideia de que alguém "eternamente responsável" acontece em alguns casos sim, mas isso vai até o ponto que a pessoa se deixa ser cativada, e permanecer nesse inebriante sentimento por outra pessoa. Porém na verdade, na verdade vos digo: essa situação de responsabilidade eterna tem limites, e nem é tão eterna assim!

O chato é quando as pessoas fazem pouco caso de situações e tem atitudes impensadas, sem se preocupar com nada e ninguém.
É trash mas acontece muito! Principalmente em situações de falta de reciprocidade, quando um "gosta", mas o outro "gosta" um pouco, ou muito menos.

Por isso o fato é:
Sim somos responsáveis pelo que conquistamos, se você me conquista se torna responsável pelo que sinto, você querendo ou não. Mas imagine comigo, você me consquistou com amor, não soube administrar a situação, esse amor foi mal alimentado, consequentemente ele minguou! Automaticamente o que era amor, indiferença se tornou (não acredito que consegui até fazer uma rima... kkkk)!

As pessoas entram umas nas vidas das outras de formas diferentes, deixando marcas, despertando sentimentos. Mas eu posso muito bem hoje te amar e depois não querer te ver pintado de ouro em minha frente e vice versa, tudo depende da junção: eu+você+situação+ação+reação=resultado.

Tem hora que cansamos, nos cansamos até mesmo de falar que estamos cansados e paramos, simplesmente não interessa mais estar sentindo essa "canseira".

E eu canso dessa idéia de "te odeio pra sempre /// te amo pra sempre" (odeio - uma palavra forte que não gosto de usar), e "vou eternamente te odiar /// vou eternamente te amar" então, piorou. Até quando vale um "te amo", até que ponto chega o amor, o ódio, o apego, o desprezo?
A eternidade e muito longa, infinita. Já os sentimentos não. São totalmente mutáveis, tudo dependendo daquela junção de fatores que citei acima.

O "SENTIR" é eterno, o "SENTIMENTO" é mutável, e muito!

Você é responsável eternamente pelos sentimentos que desperta! Querendo ou não as coisas não se apagam, somente em casos de amnésia! rsrs...
Mas o principal é, esses sentimentos podem mudar, tanto pra algo melhor como pior, podem se enfraquecerem ou fortalecerem. Pode morrer o amor e surgir outra coisa...

Pare e pense em suas atitudes com relação aos outros e com você mesmo.
- Estou despertando algo bom?
- Estou fazendo o certo agindo assim?
- O que estou fazendo, faz bem à mim. Mas estou prejudicando alguém?
- Será que vale à pena sentir o que sinto por essa pessoa?
- Ela merece o que de mim?

O respeito deve ser dado para ser recebido. Essa é a regra de ouro de uma boa conduta, para ser pessoa sem peso na consciência, livre de culpa, livre para ser feliz. Praticando o "respeito", você não coloca em prática coisas que machucam aos outros, e consequentemente se machucar, quer dizer que essa tal pessoa que se feriu, não estava esperando boa coisa. Pois tudo que se faz sem respeitar pessoas e sentimentos, coisa boa não é!

Bjons!! E por hoje é só!
rsrsrs...


fuiiiiiii!