23.1.13

Post 15 - Primeiras 10 canções que tocam (seja no mp4, computador...)

Voltando ao desafio dos 30 posts, quem lembra dele ainda? Então, decidi terminar o desafio! Antes tarde do que mais tarde! Com certeza essa lista está bem diferente do que se eu fizesse ela em setembro/2011. Então, vamos logo à ela:

1- 7 vezes - O Rappa (adoro)
2- Mexy - Flamenco Fusion (descoberta recente, muito boa! Adoro ouvir pra cozinhar, ou fazer algo em casa de bobeira. O álbum todo é muito bom e recomendo. Música instrumental sempre me inspira. Escute, não custa experimentar.
3- Time of your song - Matisyahu (boa demais)
4- Diamonds on the inside - Ben Harper (lindaaaa)
5- Sexual healing - Ben Harper (maravilhosa)
6- Flake - Jack Johnson (eu moro na praia)
7- Sitting, Waiting, Wishing - Jack Johnson (eu moro na praia #2)
8- Tell Me What We're gonna do now - Joss Stone (a voz dela é perfeita)
9- Tão bem / Tudo bem- Lulu Santos (são duas canções!!! hahahaha.. não posso deixar uma de fora! Porque eu tenho alguém que me inspira a cantar essa canção todos os dias! (L) )
10- Por causa de você, menina - Jorge Ben (tem que ter um sambinha bom, antigamente diria um rock bom.. kkkkk.. que mudança!)


E fica o vídeo das canções do 9º item! Bjonnnnnns!

19.1.13

O livro de Tyler



Nele há uma história de amor, recheada de pequenos fatos, momentos minúsculos em tempo mas grandiosos em sentimentos. Há a vida de uma forma que nunca viu antes. Ele lê pouco a pouco, um pouquinho em cada dia. Nele ele aprende com os acertos e erros dos personagens e consigo pensa em muitas coisas, sozinho, debruçado nessas vidas que vão indo hora em linhas retas, hora em linhas tortas. Tem muitos pensamentos à respeito, tem às vezes medo do que poderá encontrar na próxima página: esses dois são muito turrões, principalmente a Lira (protagonista da história). Será que não percebe que ela só está a protelar sua felicidade, enchendo as coisas de incertezas e dúvidas? Tyler se pergunta isso a praticamente cada vinte e tantas páginas. Lira é uma personagem ingênua e ao mesmo tempo descontrolada. Tyler ri muitas vezes, outras pensa em jogar o livro fora. Mas não, não se pode fazer isso com as palavras. Ele sempre lê o livro nos finais de tarde, na calmaria da sua poltrona com sua colcha de linho grosso em tom crú, com os pés sobre o almofadão marrom que fica sobre o pufe cinza opaco. Onde? No mezanino, que é o terceiro andar da casa, seu esconderijo de qualquer perturbação. Pra lá sobe com seu café, pronto pra Lira e Arthur. Paris parece ser linda segundo as descrições do livro. Lira sempre fala do céu, das ruas, das muitas taças de vinho e da música que se escuta em ruas de luz amarela, num dos bairros mais charmosos que ela diz que tem por lá. Será que é assim, ou será que essa é uma ficção em todos os sentidos? Ao menos romântico parece. Mas Lira é tão dramática que combina mais com tango do que com a música parisiense, imagina. Tayler também se encanta com o espírito de aventura que a Europa transcende pelas palavras de Arthur. Como ele parece livre, leve, jovem. Não pela idade, mas pela forma colorida e simples que vê a vida. Pra ele a vida é viver e amar. Amar é simplesmente amar, não se apoderar de nada e nem ninguém (como Lira julga muitas vezes). Outra coisa que Tyler aprendeu é a cultivar as vivências, em família, com sua futura primeira namorada (um dia vai ter uma), com as pessoas. Se está nesse mundo para viver, viver bem, tratar as pessoas bem, se ama é pra se amar, se acariciar, se ajudar, se estimular, se entregar. Lira não vê nada disso, Arthur faz tudo, Lira não percebe nada. Aprendeu também que trabalhar faz parte, mas se você for ser pobre numa cidadezinha qualquer, você também pode ser pobre em Londres, Paris, Veneza, Moscou, Madri, Bali, Sidney, Rio de Janeiro, Miami, Istambul. Agora ele pensa assim: sub-emprego tem em qualquer lugar. Tayler se deixa influenciar muito pelos pensamentos de Arthur. Outro dia disse pra mãe que qualquer lugar do mundo se pode lavar pratos, que a cabeça quadrada e fechada desse pessoal da sua pequena cidade não combina com a dele. O que pessoas que nascem assim, todas conhecendo as outras, podem esperar de novo uma das outras? Dezoito mil habitantes na sua cidade versus 8 bilhões no mundo. Tyler quer o mundo, Tyler que mais, Tyler quer terminar o livro. Essas pessoas (ainda que personagens) já viram muito mais que ele. Tem mais livros esperando. Tem mais "gente" querendo lhe contar os segredos desse mundo, que pra ele vai ficando a cada página menos distante.

#leiamais

Thais Siqueira

14.1.13

Vou criar algo velho


Hoje acordei disposta a criar algo novo, algo novíssimo, algo zero quilometro. Eu no auge dos meus vinte e cinco anos até agora não me vi criar nada novo. E agora creio que já não dá mais tempo.
Nova eu sou, mas só se comparado com alguém que já passou dos 80 anos, ainda estou nos 25, 55 anos mais nova. Ah! Sou nova ainda! Viu. Mas se eu fosse nova mesmo, ao menos saberia a letra de um artista do momento, One Direction por exemplo. Minha irmã é nova e adora isso, vive postando fotos e coisas sobre os menininhos do grupo. Não tenho mais 12 anos. Tenho 13 a mais que isso. Não sou nova, viu. Já posso falar de coisas bizzaras e lembranças nítidas de mais de uma década atrás.

O meu texto poderá ser inédito, mas novo não. Minhas palavras e meu repertório foram juntados ao longo de duas décadas e meia. Isso não é pouco tempo, apesar de que admito que poderia ter aproveitado muito mais esse tempo e ter um repertório bem maior. Foi muito tempo pra pouco conhecimento, mas muito tempo pra boas histórias. Tive tempo de fugir de casa algumas vezes, cursar três anos de jornalismo, mudar de cidade várias vezes (mesmo sendo a maioria delas só duas cidades e no fim uma terceira), morar em diversas casas, ter muitos amigos superficiais e alguns amigos que carrego no peito e não abro mão, tive tempo de ser presenteada com 4 irmãos por meus pais! E muitas outras coisas, claro. Mas um adendo: com vinte e cinco anos de vida, ainda não fui no show do Metallica! Como pode isso?! Sempre me pergunto, como pode?!

Numa carcaça velha [porém conservada, tá!] acordo todos os dias, com todas as minhas experiências, mas buscando por mais hoje e amanhã. Experimento ser doce, ser chata, ser indelicada, ser paciente, ser intolerante, ser um amooor.. depende do dia e do humor. Ser sempre a mesma coisa não combina comigo, só procuro ser sempre do bem. Mas tem dia que você acorda velha, tipo com uma mente de 150 anos. Com 150 anos a paciência já não existe ou se é só paciência, imagine.

O que quero dizer [com tanta baboseira solta pelo meio] é que quando for criar o novo, esse novo será velho. Não vou fingir ser uma nova pessoa com uma nova perspectiva, uma narradora fantástica que nasceu do nada com belas frases que farão você rir, chorar, pular, temer e pensar. Isso não existe pra mim. Não tenho como criar algo do nada, não tenho como fugir do que sou, do que eu fui criada, do que eu sou formada e deformada ao longo de 25 anos bem vividos. O que criar terá minha fala, meu olhar, minha forma, minha vontade... meus personagens serão meus pensamentos. Tudo que criar será saído dessa mente, que pode ser velha com ideias novas, mas também velha com ideias velhas.

Vamos pensar em mentes agora. Você admira muito um livro? Personagens? Já parou pra pensar naqueles livros ou filmes em que tem o protagonista e o antagonista, um surpreendentemente bom e o outro é o ser mais maléfico que já viu (leu)? Então, tanto o bom moço como o vilão saíram da mesma mente (tirando casos de textos com dois ou mais autores). Tanto o bem como o mal, tanto o belo como o horrendo, tanto a luz como a treva. Tudo pode habitar dentro de uma pessoa. Tudo pode ser criado por uma mesma mente. A vida é cheio de extremos, a mente é cheia de extremos, os pensamentos nem sempre são só bons, mas tudo pode ser bem usado.

Então, é só um aviso: o texto pode ser inédito, mas vou criar algo velho. Meu caminho é motivo de brinde. Não posso jamais esquecer tudo que já vi e tudo que me trouxe até aqui. Farei questão de um texto com marcas e com os sorrisos que já percorri, com as dores que senti e que ajudei a acalentar, e com os sonhos que me acompanham e que vejo as pessoas ao meu redor à sonhar.

1.1.13

2013, o ano dos Gremlins



Oi genteeeeeeeeeeee! Tenho que compartilhar, tenho que contar, tenho que verbalizar e expressar de alguma forma minha felicidade: o ano não poderia ter começado melhor!

Passei o réveillon rodeada por pessoas com as melhores energias do mundo, com um jantar maravilhoso e inesperado, com harmonia, com luz de velas, com sentimentos de positividade e de que um mundo novo começou nesta data. Um ano em que tudo o que você fizer não se somará, mas se multiplicará. Quando ouvi isso na hora lembrei de um dos meus filmes preferidos da infância: Gremlins! Você lembra o que acontece quando um gremlins se molha, não? rsrs.. eles se multiplicam! Um mais um não serão dois como em funções aritméticas, mas sempre mais. Estamos numa era nova onde tudo o que fizermos vai se equacionar como em progressões geométricas. Um exemplo que ouvi ontem e adorei: um mais um será muito mais que dois, pois uma cabeça pensante + outra cabeça pensante = a muitos conhecimentos, muitas ideias, muitas conclusões, muito a ser posto em prática. 2013 é um ano de fazer as coisas brotarem [feito gremlins], então é um ano para estar bem atento à semeadura e também um ano de colher!

Fui convidada por uma amiga e companheira de trabalho para ir jantar com ela e amigos, o último jantar de 2012. Quando cheguei lá, nada mais nada menos que o meu mais recente ser que admiro estava presente: Edgar Gouveia Júnior. Eu estive numa palestra em dezembro e conheci o projeto e a figura em pessoa. E boto fé, ele vai fazer acontecer e todos nós podemos fazer também. Se você não ouviu falar dele, isso ainda vai acontecer. Edgar é o mentor do Play The Call, game interativo, lançado no último 21 de dezembro, que pretende mudar o mundo em 4 anos. O jogo tem como objetivo construir o mundo dos nossos sonhos de forma rápida, divertida e sem colocar a mão no bolso. Isso é possível? Eu digo que sim. Aqui tem uma matéria falando mais do game e do trabalho desse arquiteto e urbanista brasileiro que espalha esperança pelo mundo, e mais que isso, está conseguindo mobilizar pessoas ao redor de uma causa muito mais que nobre. Obs.: e não é a primeira vez que faz isso, ele tem muitos outros projetos que já deram certo e continuam fazendo a diferença mundo a fora.

Esse é um simples post pra contar da minha alegria de ter encontrado essa figura e de ter começado o ano com mais pessoas com ideais ao meu redor além do próprio Edgar. Thaiane, obrigada eternamente pelo convite!

No decorrer da noite ainda tive o prazer de ver os fogos bem de perto, parecia que estavam exatamente em cima da minha cabeça. hahaha... lindos! Também acompanhamos o maracatu pelo centro histórico de Paraty, que som e energia maravilhosa tem esse ritmo. Depois não tinha como não ir correndo dar feliz ano novo ao meu maravilhosíssimo namorado. Enfim, começou! Um ano novo maravilhoso, todinho pra nós!


Depois vou postar um post mais detalhado sobre Play The Call (http://www.playthecall.com/), mas não deixem de acessar o site, e compartilhem. Participem da transformação do mundo, você pode mais do que imagina. Como o Edgar diz "a brincadeira é a única maneira de mudar o mundo". Se isso está disponível de forma rápida, divertida e sem colocar a mão no bolso, quem não vai querer um mundo melhor?



BJONNNNNNNNNNNNNNS!!!

FELIZ ANO NOOOOOOOOOOOOOVOOO!!!!


  Thais Siqueira
  Gremlins em 2013